O SINDEP – Sindicato dos Enfermeiros no Estado da Paraíba, emitiu nota de repúdio contra o edital do concurso público para seleção de Enfermeiros(as) no município de Pedras de Fogo, situado na Zona da Mata Sul da Paraíba.
De acordo com o SINDEP, os salários que o certame oferece aos profissionais “aviltam a profissão”, ficando com uma defasagem quando comparado ao salário-base da categoria, e que a baixa remuneração oferecida não tem justificativa.
Na nota, o sindicato “reafirma a sua posição contrária a qualquer proposta salarial que esteja aquém do reconhecimento da profissão”.
LEIA ABAIXO A ÍNTEGRA DA NOTA DE REPÚDIO DO SINDEP CONTRA O EDITAL DO CONCURSO EM PEDRAS DE FOGO:
NOTA DE REPÚDIO Pedras de Fogo – PB
O Sindicato dos Enfermeiros no Estado da Paraíba – SINDEP, com finalidade precípua de representar os profissionais Enfermeiros vem a público formalizar veemente REPÚDIO contra o edital de concurso público que selecionam Enfermeiras (os) para o Município de Pedras de Fogo – PB, que ofertando salários que aviltam a profissão.
O profissional da enfermagem precisa manter um investimento constante em capacitações e aprofundamentos teórico-práticos a fim de atualizar e aperfeiçoar o serviço ofertado, o que se torna inviável mediante os baixos salários oferecidos, que não permitem condições favoráveis para o exercício digno da profissão.
Apesar do piso salarial da (o) Enfermeira (o) ainda se encontrar em fase de análise pelo Governo Federal (PL 459/2015), não se justifica a baixíssima remuneração que está sendo proposta pelo município de Pedras de Fogo, no patamar de R$ 1.000,00 (mil reais) para que a (o) Enfermeira (o) promova o sustento de sua família e se capacite constantemente. Os baixos salários não condizem com a responsabilidade e o compromisso social que nossa profissão tem nos diversos campos, o que precariza a atuação, o serviço e os resultados esperados desta competência.
Por estas e outras razões, o SINDEP reafirma a sua posição contrária a qualquer proposta salarial que esteja aquém do reconhecimento da profissão e apela para que os gestores da esfera pública revejam a condição salarial e a carga horária oferecidas nos diversos processos seletivos. Para o sindicato profissional, aceitar a desvalorização dos salários é ser condizente com a precarização dos serviços, fato que já é uma realidade no nosso país.
Assim, reafirmamos o nosso compromisso com a dignidade do cuidado ofertado por estes profissionais e defendemos condições mínimas para que a categoria desempenhe sua competência com qualidade e compromisso.